Artista indicada duas vezes ao Grammy Latino.
Vencedora do Prêmio Profissionais da Música 2019 no segmento clássico.
Intérprete de talento reconhecido por público e crítica do Brasil e do exterior, Clara Sverner teve sólida formação que se iniciou em São Paulo com o professor José Kliass.
Aperfeiçoou-se mais tarde nos centros musicais mais avançados, como o Conservatório de Genebra, onde recebeu uma medalha de ouro, e o Mannes College of Music, de Nova Iorque. Premiada no Concurso Internacional Wilhelm Backhaus, ainda adolescente iniciou a vitoriosa carreira que a tornou uma das mais prestigiadas virtuoses brasileiras.
Apresentou-se em recitais e concertos por todos os quadrantes do Brasil e em turnês para plateias da Europa, dos Estados Unidos, do Japão e de Israel.
Em seus programas exibe um repertório que escolhe meticulosamente e onde inclui desde antigos virginalistas ingleses do século XVI até os principais representantes do século XX.
Privilegiando, antes de tudo, a qualidade estética, o arrojo da invenção e a carga expressiva das músicas que executa, Clara Sverner é uma artista inquieta que não se cansa de se aperfeiçoar, pesquisar e ousar.
No domínio da música clássica brasileira, foi a principal responsável pela redescoberta das obras de Glauco Velásquez.
Foi ainda pioneira a desvendar a produção pianística de Chiquinha Gonzaga, a quem dedicou várias gravações. Em 1980, saiu o primeiro álbum com algumas obras para piano da maestrina. O sucesso foi imenso e, em 1981, gravou o segundo LP com outras obras de piano dessa fecunda compositora. Em 1999, o CD « Chiquinha Gonzaga por Clara Sverner », foi utilizado na minissérie da Rede Globo, intitulada « Chiquinha Gonzaga ».
Foi também responsável pela primeira gravação do disco no Brasil com obras de Anton Webern, Alban Berg, Eric Satie e Maurice Ravel, em 1974.
Na sua fecunda parceria com o saxofonista Paulo Moura, aboliu fronteiras, abriu-se para outros universos sonoros, explorando um repertório que abrangia desde os clássicos da nossa música popular, como Pixinguinha, até obras especialmente compostas para o duo por Almeida Prado, Gilberto Mendes e Ronaldo Miranda. Com Paulo, gravou quatro discos, sendo que o disco “Vou Vivendo” ganhou o prêmio Villa-Lobos, em 1986.
Sua parceria com João Carlos de Assis Brasil foi muito expressiva e resultou em dois discos, sendo um com obras de Joplin e Satie, considerado pela crítica um dos melhores do ano.
A discografia de Clara Sverner, que reflete sua estética apurada e seu espírito de vanguarda, consiste em mais de 25 títulos, distribuídos internacionalmente.
Festejada pelo público e crítica é a “Íntegra das Sonatas de Mozart”, em 2009. O primeiro volume de “Mozart Por Clara Sverner” foi finalista do Prêmio TIM. O Vol. 2 ganhou o Prêmio TIM de Melhor Disco Clássico. O Vol. 3 indicado ao Grammy Latino.
Em 2008, Clara participa no disco solo “Nós” de Marcelo Camelo, nas músicas “Passeando” e “Saudade”.
Em junho de 2009 ao lado de seu filho o designer, Muti Randolph, desenvolveram um projeto inovador onde imagens são geradas a partir do piano em tempo real. O espetáculo denominado “Sinestesia” ganhou a sua versão em 3D em 2016, sendo sucesso de público e de crítica.
Em 2011 o disco “Chopin por Clara Sverner” foi indicado ao Grammy Latino, na categoria de melhor álbum de música clássica.
Em 2012, realizou tournée por cinco cidades do interior do Estado de SP patrocinada pela Eletrobras Furnas divulgando o CD “Chopin”. Em outubro deste mesmo ano, lançou o CD “Ravel e Debussy”, sucesso de críticas e vendas.
Em 2015, a pianista convidada para participar da primeira edição do projeto “Piano para Todos”, que percorreu entre os meses de abril e setembro seis capitais brasileiras realizando recitais e masterclasses, patrocinada pelos Correios.
Em 2016, Clara fez parte do elenco da peça 33 Variações de Beethoven, estrelada pela atriz Nathalia Timberg sob a direção de Wolf Maya. A peça inaugura o novo teatro da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que leva o nome da consagrada atriz. Em cena, Clara interpreta com grande sensibilidade as 33 Variações ao vivo. Também gravou o DVD “Sinestesia” ao vivo na Sala Cecília Meireles.
Em 2017 e 2018, a convite da atriz Nathalia Timberg, Clara retorna ao teatro com a peça “Chopin ou o Tormento do Ideal”, onde percorreram diversas cidades brasileiras até o outubro de 2018.
Em 2019, é vencedora do Prêmio Profissionais da Música no segmento clássico.
Em 2020, em isolamento devido a pandemia do Covid-19, Clara começa a organizar os seus manuscritos de poemas e contos, e publica seu primeiro ebook onde reúne 26 poemas escritos entre 1982 e 2020, intitulado “Reminiscências”. Neste mesmo ano, lança pelo Selo da Azul Music os volumes 1 e 2 do seu novo CD digital “Reminicenses” que reúne pelas imortais de alguns dos maiores compositores de todos os tempos: Chopin, Schubert, Debussy, Beethoven, entre outros.
Em 2021, retorna aos palcos com a peça “Chopin ou o Tormento do Ideal” ao lado da atriz Nathalia Timberg, em curta temporada no estado de São Paulo.
Em 2022, retorna ao estúdio para dedicar-se ao seu novo álbum. Em maio, lança seu segundo ebook, “Interiores”, que reúne 10 contos inéditos, escritos dos anos 80 aos dias atuais.