A estréia de Clara Sverner no 92nd “Y” foi admirável. Ela apresentou em primeira audição nos Estados Unidos quatro peças de Glauco Velasques (1884-1917) cuja música tem um encanto mais ligado às correntes vanguardistas da época na Europa, que a qualquer sentimento nacionalista emergente no Brasil.
Clara Sverner teve seu momento culminante em Ravel e nos cinco estudos de Scriabin. Com estes compositores a sua técnica considerável, para não dizer poderosa, e sua sensibilidade para o fluxo e refluxo da música inspirada pela dança, provaram-se muito sedutora.